Terminou de assistir ao filme e xingou o personagem principal. Era um homem movido a desejo, que se entregava a qualquer mulher bonita que lhe jogasse um charme. Tão volúvel e sem comprometimento quanto qualquer homem, na vida real. Era isso que mais lhe irritava: ele espelhava os canalhas que são todos os homens.
No fim de semana encontrou-se com o sujeito que conheceu em uma boate. Após flertes, trocas de elogios e insinuações, resolveu baixar suas defesas e deixou que a beijasse. Conversaram, beberam, conversaram mais, beberam mais e lá pelas tantas da madrugada estavam em um motel.
Segunda-feira, no trabalho, comentou o filme com as colegas. E comentou o encontro que teve. Elas reagiram de mesma forma negativa em relação ao personagem do filme e de mesma forma passional em relação à aventura romântica. Pensa-se com o cérebro, sente-se com o coração.
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